A ORIGEM. Criacionismo ou Evolucionismo, Quem tem razão?

ATIVIDADES

Profº. Cristiano Castilho 

Turma: 8º ano.

Horário: das 16hs30min de sexta-feira até ás 17hs00min de domingo.

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A ORIGEM. Criacionismo ou Evolucionismo, Quem tem razão?

Dois novos fosseis descritos esta semana na revista científica Nature estão a pôr em causa algumas das ideias paradigmáticas da pré-história humana, em particular o nascimento do género Homo. A descoberta foi feita no âmbito do projeto Koobi Fora Research Project, liderado por Meave e Louise Leakey, do National Museums of Kenya (NMK).

A evolução humana nos últimos 2 Milhões de anos tem sido descrita como uma sucessão mais ou menos linear de três espécies:

• Homo habilis
• Homo erectus
• Homo sapiens

Entre estes, o Homo erectus é reconhecido como sendo o primeiro ancestral humano, semelhante ao homem comum em muitos aspectos, mas possuindo um cérebro menor.

Os novos fósseis, no entanto fizeram soar uma campainha de alarme. Há novos dados que contradizem este modelo!

Um dos fósseis, um fragmento de um Homo habilis, data 1,44 milhões de anos, o que o torna o mais recente fóssil conhecido daquela espécie. Este sobrevivente mostra que de fato o Homo habilis e o Homo erectus viveram lado a do na Zona Leste Africana durante cerca de meio milhão de anos.

Este fato torna pouco provável que o Homo erectus tenha evoluiu a partir do Homo habilis.

Por outro lado, o segundo fóssil encontrado era de um Homo erectus com 1,55 milhões de anos, e parece ser bastante diferente dos descritos anteriormente. É o menor Homo erectus alguma vez encontrado e apresenta algumas características que põem em causa a ideia paradigmática que o Homo erectus é o ancestral comum da espécie humana.

É fascinante pensar que a evolução da espécie humana foi muito mais complicada do que foi inicialmente considerado e que várias espécies Homo podem ter coexistido durante muito. Restando a pergunta: porque só cá estamos nós?

       Adão e eva                               Charles Darwin                  

QUESTÃO:

Ao ler o artigo acima, podemos observar o quanto as contradições e também as semelhanças se cruzam e criam um debate único e extenso sobre a origem do homem. Não podemos fugir da necessidade de refletirmos mais e mais com relação a nossa origem e é diante disso que proponho, uma reflexão sobre a nossa especial e em especial nossa Gênesis. Exponham suas opiniões e saibam que aqui é o local correto de dizer o que pensamos com relação a nossa criação, divirtam-se e comentem.

Fonte Imagem: australianmuseum.net.au

CONFLITOS. Um século marcado por conflitos.

ATIVIDADES

Profº. Cristiano Castilho 
Turma: 3ª série.

Horário: das 15hs30min ás 19hs00min (Sexta-feira dia 04/02)
Alunos: 
             * Bárbara Bianca;
             * Ester Fernandes;
             * Fabiane Nery;
             * Pedro Lacerda;
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CONFLITOS ÉTNICOS – POLÍTICOS MUNDIAIS

             Quando nos dispomos a pensar sobre as transformações sociais ocorridas há bem pouco tempo, somos forçados a encarar algumas conclusões assustadoras. A principio imaginávamos que, com a queda do Muro de Berlim e o fim da bipolaridade, haveria um período de valorização dos preceitos democráticos e o início de uma era de paz no mundo. Mas isso não ocorreu. Uma das características do final do século XX é o excessivo número de conflitos internos aos Estados. O fim da Guerra Fria significou o início de conflitos isolados, motivados por rivalidades étnico-religiosas que haviam sido congeladas por regimes totalitários tanto na União Soviética quanto na Iugoslávia.

Do ponto de vista político, alguns novos princípios foram consagrados e aceitos como válidos nas relações internacionais. Um deles deixou de considerar a conquista de territórios pelo uso da força, condição aceita praticamente sem discussões até o início do século XX. Conflitos herdados da Guerra Fria, como a guerra civil em Angola, e a desigual distribuição das riquezas também resistem às portas do século XXI. No entanto, devido à complexidade geopolítica da região, seus problemas acabaram tendo reflexos que ultrapassaram os limites geográficos. A nova ordem ou desordem mundial transformou-se numa grande incógnita quanto ao futuro de estabilidade e paz mundial.

 

Fatores Condicionantes aos Principais Conflitos Étnicos-Políticos Mundiais

* A Bipolaridade: Guerra Fria (1947 – 1989) entre os Estados Unidos e a União Soviética.

* A Nova (Des) Ordem Mundial: Pax Americana (1991...)

Toda área em conflito no globo encontra-se fora da “Nova Ordem Mundial”, a Multipolaridade, pois estes fatos ocasionam instabilidades político-econômicas e sociais.

Os Conflitos Mundiais envolvem questões:

• Étnicas.
• Políticas.
• Territoriais.
• Religiosas.

Principais Áreas Conflitantes no Globo

 

Continente Europeu:

• Irlanda do Norte ou Ulster: Católicos x Protestantes.
• Região Basca: (Espanha) Minorias Étnicas - Basca x Governo Espanhol
• Bósnia Herzegóvina: Muçulmanos x Croatas x Sévios.
• Kosovo: Minorias Albanesas x Governos Sérvio (Slobodan Milosevic) 

Continente Asiático:

Oriente Médio: Região Geoestratégica e geoeconômica.

• Região da Palestina: Israelenses x Palestinos
• Afeganistão: EUA (Bush) x TERRORISMO (Bin Laden)
• Iraque: Irã x Iraque (1980 – 1988)
• EUA(Bush) x Saddan Hussein. (2003...)
• Região da Caxemira: Índia x Paquistão.
• a região das ex-repúblicas soviéticas limítrofes ao Oriente Médio, especialmente junto à Turquia (região do Cáucaso) e ao Irã/Afeganistão (região conhecida como Ásia Central Soviética); nessas áreas existem importantes populações muçulmanas, que acabam por sofrer influência dos fatos ocorridos no Oriente Médio;
• Chechênia: Minorias Muçulmanas x Governo Russo (Independência Político-econômica).
• Timor – Leste: Governo Indonésio (Suharto) x Minorias Timorenses.

 

Africano: 

Colonização e Descolonização.

• A África do Sul é o país mais industrializado de todo o continente. Mas o que prevalece é uma baixa qualidade de vida para a imensa maioria da população, principalmente para os negros (70% da população total) e para os 10% de mestiços e os 3% de asiáticos.(Bantustões e Apartheid).
• O norte da África, especialmente o Egito, devido a seu envolvimento nas várias guerras entre árabes e israelenses; a Líbia, principalmente por financiar grupos extremistas da região; e a Tunísia, por ser atualmente a sede da OLP (Organização para a Libertação da Palestina);
• A região do chamado “chifre africano” (Etiópia, Somália. Djibuti e Sudão), na medida em que divide com o Oriente Médio a “posse” do Mar Vermelho e acessos marítimos importantes, como o Estreito de Bab ei Mandeb e o Canal de Suez.

• O conflito em Ruanda é mais uma demonstração de que a realidade africana é o efeito retardado da política colonial que, ao definir as fronteiras da dominação, provocou a desintegração das relações tribais.
• A guerra angolana data dos últimos anos do domínio colonial português no território. Após a Segunda Guerra Mundial, vários grupos se formaram para lutar contra o colonialismo e posteriormente se organizaram para disputar o poder. Dentre eles, dois se destacaram: o MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola), de orientação marxista e apoiado pela então União Soviética, e a Unita (União Nacional para a Independência Total de Angola), nitidamente voltada para os interesses capitalistas e ligada ao governo racista da África do Sul.

  

QUESTÃO:

          
 Reflita sobre os diversos conflitos que marcaram os dois séculos que de tão violentos, se tornaram os mais sangrentos de toda a História. Ressalta a necessidade de repensar as propostas político-governamental e também com relação à Nova Ordem Mundial – até onde tais mudanças, podem trazer benefícios às regiões em conflitos e também aos Bolsões de Miséria? Os conflitos atuais são conseqüência do capitalismo desenfreado e também dos governos corruptos? Até onde crises econômicas e governos ditatoriais são sinônimos de conflitos civis? Ressalte o caso do conflito que ocorre no Egito, com relação as manifestações populacional que ocorrem nos últimos dias.

Fonte: Portal Impacto - ED051007