English Spain Français Deutsch Italian Japan Russian Korea

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Deus. Quem somos nós para julgá-lo?




Gosto muito do estilo que a Revista Superinteressante aborda temas polêmicos.  Porém uma coisa é provocar e outra coisa é perder a noção de realidade, neste caso, como Cristão Protestante, eu me manifesto contra o texto que  segue na capa de NOV/2010 da Edição 284 - Onde O Deus com 'D' maiúsculo aparece como um ser mitológico, carnavalesco, pequeno, e que necessita disputar para ganhar um espaço, que a meu ver é D'Ele, pois o Deus, Javé é o alfa e o Omega, o principio e o fim, não é Deus que precisa disputar, somos nós, pequenos mortais que necessitamos da longânime misericórdia D’Ele.
Deus é um Senhor é isso o faz grande e majestoso, o seu ciúme não é um sentimento de características humano, onde as conseqüências podem se tornar trágicas e maléficas, mais o ciúme de Deus misericordioso, pois Deus é amor.
Deus nunca e jamais foi mais um, o Deus – Javé, ou melhor, YHWH (este nome não é pronunciável, na cultura Hebraica), no caso pode ser traduzido para ser pronunciável como Adonai, ou seja, “O Senhor” ele é o começo e o fim de tudo e todos.
Acredito que os produtores da matéria – José Lopes e Alexandre Versignassi, tiveram uma visão fantasioso-mitológica de Deus e um detalhe é interessante, na bíblia a palavra Deus é escrita em maiúsculo, simbolizando assim o Deus dos cristãos que é o Deus – Javé e no caso as referencias que os escritores fazem é a um ‘deus’ creio eu, mitológico e fantasioso, pois o Deus que os cristãos seguem não tem algumas atitudes que os mesmo se referem e também, algumas de suas características são completamente diferentes das narrativas do texto que a revista trás.
Enfim, essa é a minha visão e não acredito que meu Deus seja um aventureiro e invejoso, assim como os personagens de algumas das telenovelas brasileiras.

                                                                                         Por: Cristiano Castilho