A decisão se justifica para proteger as infra-estruturas nacionais
Eu acredito, que o Irã e qualquer país do mundo, tem liberdade para se desenvolver e buscar melhorias para o crescimento e dinamismo do país. Uma vez que isso, não coloque em risco o mundo e também não seja uma forma sombria e maquiavélica de tirar vantagens. Um programa operacional próprio e de código aberto?, quem o Irã quer enganar?, um sistema próprio e único é uma grande oportunidade para desenvolver projetos, criar uma rede de informações fechada e manipular o dinâmico sistema nuclear que eles estão fazendo já algum tempo.
Irã terá seu próprio sistema operacional para computadores. Será uma fonte aberta e instalada em primeira instância, nos centros industriais e as organizações públicas no país. Logo depois será acessível aos cidadãos para que possam instalar em seus computadores.
O Ministério da Tecnologia da Informação garantiu que o trabalho para desenvolver o novo sistema operacional ocorreu depois de sofrer uma infecção graves na sua penetração do vírus instalações nucleares Stuxnet. O Irã optou por código aberto, em relação ao modelo de código fechado como o Windows, porque acredita que a detecção de vulnerabilidades é mais ágil e eficaz.
O Irã tem sido o foco do vírus Stuxnet. Na verdade, o atraso no seu programa de desenvolvimento nuclear poderia ser devido ao impacto da entrada deste vírus em instalações nucleares do país. Stuxnet é uma complexidade técnica onde seus autores poderiam pertencer a qualquer organização governamental e seus efeitos destrutivos podem agravar e comprometer o desenvolvimento tecnológico iraniano e também fazer surgir uma cyberguerra.
É o primeiro país a implantar o próprio sistema operacional. Na Índia, uma agência governamental desenvolveu o BOSS Linux, de código aberto também, que deve ser aplicado nacionalmente.
Por: Cristiano Castilho
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